A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibiu, qualquer oferta de criptomoedas ou outras vantagens financeiras em troca do escaneamento de íris no Brasil.
A medida foi tomada após relatos de empresas que utilizavam essa prática para coletar dados biométricos sensíveis de cidadãos brasileiros.
O presidente da ANPD afirmou que a venda de íris, mesmo com consentimento, representa uma violação da privacidade e da segurança dos indivíduos. “Os brasileiros não estão cedendo suas informações por vontade própria, mas pela promessa de ganho financeiro. Precisamos proteger a população de práticas abusivas e perigosas”, declarou.
A coleta de íris, usada por algumas empresas para autenticação em plataformas digitais e até como parte de projetos envolvendo blockchain, levantou preocupações sobre o uso indevido de dados biométricos. Especialistas em privacidade apontam que essa prática pode expor cidadãos a riscos como fraudes e vigilância indevida.
A medida foi amplamente apoiada por defensores da privacidade, mas gerou debates entre entusiastas de criptomoedas e inovação tecnológica, que argumentam que a proibição pode limitar o avanço de novos mercados. Apesar disso, a prioridade do governo é clara: proteger a população de possíveis abusos e garantir que a privacidade dos brasileiros não seja comercializada.
Agora os olhos estão voltados para as próximas ações da ANPD e para o impacto dessa decisão no setor de tecnologia e segurança de dados no Brasil.

Comments